terça-feira, 21 de junho de 2011

Não tenho medo de furacão

Um furacão em forma de mulher que não é santa e nem se chama Lúcia, mas que avassala por onde passa e é multifacetada.
Fala as verdades mais indizíveis e não tem medo de olhar nos olhos, apontar o dedo e chama o erro pelo nome. E num momento desses ela diria: "Como assim!?"
Quando ama, ama demais, que chega a doer. Briga e ainda o faz por amor.
Reconhece humanidade nos animais e bestialidade nos seres humanos e ainda assim não deixa de confiar neles.
Você é uma odisseia, uma crônica matinal, um que de fim de tarde,uma cigana oblíqua, um romance inacabado, quando o leitor menos espera o clímax acontece e você muda a história, seu final nunca acaba.
Os predicados para você são inúmeros, mas agora você pode pensar "sou a ímpia, a pecadora, a bocuda tatuada", ledo engano. O que se vê é uma tela, onde uma história foi pintada, flores desabrocham do seu corpo e as borboletas vêm te visitar ao pé do ouvido, eu sei que você tem um sonho, e ele é infinito, e as dificuldades vêm, mas a sua mão é forte, arde e queima e assim você vai abrindo caminhos. Porém, esses caminhos não são só os teus, mas são também para aqueles que te acompanham.
Você já contou histórias, restaurou vidas e passeou entre meridianos e planos cartográficos. Marcou a sua vida na minha, três vezes, me perdoem os matemáticos mas há como provar que 3A é igual a 3G e não há quem venha contestar!